terça-feira, 25 de setembro de 2018

ATENÇÃO COM OS FARÓIS: Sistema de Iluminação


A vida em sociedade requer regras para que os indivíduos possam conviver harmonicamente, essas regras estabelecem parâmetros que evitam problemas e amenizam conflitos. Principalmente no trânsito, e a forma de se comunicar com os outros usuários da via levando em conta os preceitos dessa convivência harmônica são os sistemas de sinalização, principalmente os luminosos
O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) divide os sinais luminosos dos veículos em dois grupos, são eles os sistemas de iluminação, que possibilitam ao condutor enxergar a via, e os sistemas de sinalização, que possibilitam aos outros usuários perceber o veículo na via, bem com as intenções de movimentação. Nesses sistemas existem os equipamentos ativos, que emitem luz, e os passivos, que são os que refletem a luz emitida por outro equipamento.

quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Cuidando da transmissão da sua moto

Se não gosta de se sujar fique longe da corrente da sua moto. Prefira usar da cortesia de algumas oficinas ou pagar como fazem por aqui R$ 2,00 para que façam o ajuste e alinhamento enquanto você se diverte com as conversas ou revistas da oficina, ou toma um cafezinho na barraquinha de lanches ali perto. Mas se seu espírito motociclístico, assim como o meu, me faz querer aprender cada vez mais e me leva a querer fazer eu mesmo as minhas manutenções, vamos aprender um pouco mais sobre a transmissão da moto.

Só para constar passei quase metade da minha vida entre motos. Aliás, desde que me entendo por gente me lembro de uma moto em casa. Minha lembrança mais antiga do meu pai é ele chegando do trabalho com sua moto e eu tentando subir na mesma queimei a mão no escapamento. Aprendi a pilotar cedo, desde os 14 anos uso a moto quase que diariamente, e desde os 18 meto a mão na graxa, procurando resolver eu mesmo meus problemas e claro, economizando uma grana.

Antes uma explicação do que vem a ser a transmissão, e o que vem a ser a relação. A transmissão é o que liga o motor à roda, podendo ser ela por corrente, a mais comum, por correia ou por cardã, ou barra de tração. A corrente é o que quase todos temos em nossas motos, já a correia está presente em geralmente em motos cruiser (custom) ou em soccoters, na qual também faz parte do câmbio. E o cardã se faz presente em algumas custom, ou big trails, motos que precisam de maior torque na roda do que as demais. Já a relação nada mais é do que uma medida. Isso mesmo, a relação se mede levando em conta quantas voltas o a roda dá em relação ao motor.

Só recordar as aulas de física sobre relação de polias que tudo se esclarece, então por exemplo, se a engrenagem primária tem 10cm de diâmetro e a secundaria, tem 30cm de diâmetro, simplificando tem-se uma relação de 1 para 3, ou 3 para 1, ou seja, a cada três voltas da primária, a secundária dá uma volta. No caso das motos, como há um padrão a ser seguido, devido ao encaixe das partes, podemos usar como medida a quantidade de dentes do pinhão ou coroa, os sulcos nas polias ou os dentes das engrenagens do cardã. Por exemplo, quando vamos comprar um kit de transmissão, nos dão as quantidades de dentes das engrenagens, por exemplo 14x43 no caso da titan 150. 14 dentes na primária e 43 na secundária, então dividimos 14 por 34 e temos a taxa de relação, que seria algo em torno de 1:3, a cada 1 volta da coroa 3 voltas do pinhão. 

Vamos dividir esse post em 2 partes, para facilitar as coisas, ajuste e alinhamento e limpeza e lubrificação. 


1. Ajuste e alinhamento

Quase a totalidade dos mecânicos ajustam a folga da corrente com a moto no cavalete, com a traseira suspensa e sem carga, esticam o máximo que podem e alinham. Apertam tudo e entregam a moto como tudo tivesse normal. Porém há alguns probleminhas aí. Apertar demais a transmissão gera uma sobre tensão na corrente.

Como assim? A corrente tem como função ligar o motor à roda, o motor fica na parte estrutural, fixa da moto e a roda se prende à estrutura móvel, a balança ou quadro elástico. Então quando a moto está sem carga na suspensão a balança está arqueada, e quando se aplica alguma carga, como por exemplo o próprio peso da moto, e em seguida, piloto, garupa, bagagens ou ambos, essa carga aumenta. A aplicação de carga tente a abaixar a moto, causando um deslocamento da balança para cima, já que ela está apoiada no chão, quando isso acontece o ângulo se altera e a distância entre o eixo da saída do câmbio e o eixo da roda aumenta, levando a corrente a se esticar mais ainda. Sem folga a corrente estressa, o que pode levar à sua ruptura em um caso extremo, ou a um maior atrito entre as partes.

Quando for alinhar deve seguir as instruções do manual, que são replicadas na balança, uma vez que aquela folga já considera que a corrente não receberá sobre tensão quando estiver em sua extensão máxima. Do contrário pode haver desgaste prematuro ou até mesmo a quebra da corrente. A dica que dou é, com a moto no cavalete, force com a mão a corrente para o lado, e tente girar a roda, se houver tendência de se soltar aperte a corrente, até que tal tendência desapareça, pois dali em diante ela só tenderá a se esticar à medida que a carga se aplica sobre ela.

Os sistemas por correia geralmente vêm acompanhado com um tensionador, há também tensionadores para correntes. No caso do cardã não há necessidade de ajuste. Mas sistemas de correia e cardã estão num patamar financeiro além das possibilidades da maioria das pessoas.

2. Lubrificação e limpeza

A internet está lotada de informações sobre qual lubrificante correto, e qual periodicidade de tal manutenção. Assim como recomenda-se e eu recomendo ajustar a corrente, ou conferir a sua folga uma vez por semana ou no máximo a cada duas semanas, vale dizer que deve-se lubrificar o conjunto sempre que fizer o ajuste e sempre que lavar a moto. Lembrando que a lubrificação estará diretamente ligada à sujeira, já que o movimento da corrente vai lançar gotículas ou partículas do lubrificante na roda e partes do motor. Essa sujeira é inevitável, se quiser não ter de trocar o conjunto de relação a cada 3 meses deve lubrificar.

Qual lubrificante usar? Não sacrifique seu bolso com lubrificantes caros, use o que estiver a seu alcance físico e financeiro. Graxa branca, graxa marrom, graxa grafitada, óleo de caixa de marcha, óleo hidráulico, óleo de motor, óleo de motor usado, vai de acordo com sua necessidade e possibilidade, o que não vale é deixar o sistema seco. Salvo no caso da correia dentada, que não requer lubrificação. E o cardã é lubrificado com óleo num sistema fechado, ou integrado ao carter do motor em alguns casos.

Para limpar a corrente, pode se usar um jato fino de água, a fim de tirar a sujeira que se acumula no acúmulo de lubrificante, poeira ou lama, o que prejudica a vida útil da corrente. Pode-se a cada lavagem da motocicleta aplicar um jato fino de água ou lavar com diesel e uma escova de aço ou nylon. Em uma revisão geral pode deixar a corrente de molho no diesel ou aplicar algum solvente, ou desengordurante para facilitar o desprendimento da sujeira encrustada.

Posso trocar só uma peça do conjunto? Claro que sim. Não há nenhuma lei que proíba a troca de um pinhão, uma coroa ou uma corrente em separado. Aliás essa é uma das modificações mais comuns a nível de performance. Pinhão e coroa são as partes que mais se desgastam na relação, então trocar o pinhão por um maior ou menor a fim de direcionar melhor o rendimento da moto, ou para dar uma sobrevida às demais partes do conjunto da transmissão não é nenhum pecado. Claro que recomenda-se a troca da corrente quando se esgotam as possibilidades de reajuste, e os fabricantes já vendem o kit completo, mas caso seja necessária a troca de apenas uma peça não é nenhum crime trocar somente uma das partes.

É isso, sabendo dessas coisas agora é desencanar de alguns mitos criados e curtir a motoca, ajudando na durabilidade das peças e no prazer da pilotagem.

domingo, 22 de abril de 2018

Apresentando..

Pegar a estrada sem dúvidas é o sonho de todo motociclista, independentemente de onde ele vive, da cilindrada, marca ou estilo de sua motocicleta, o desejo de estar na estrada, sentindo o sol na pele e o vento no rosto está lá. É como se o motociclista de espírito, não aquele que pilota por necessidade, tivesse em seu DNA um gene programado para liberar seu fenótipo assim que esse indivíduo comprar a sua primeira moto, e não importa que moto seja. Pode ser uma chinesa de 50 ml ou uma americana de 1,8 litros, ou mesmo ele pode querer curtir a estrada em uma cruiser ou uma aventureira ou acelerar até o limite da racionalidade humana em uma superesportiva.

Não tem erro, o motociclista ama a estrada. Mesmo aquele que usa a moto no domingo pra dar uma volta no parque, quer seja por medo, falta de afinidade, falta de parceiros ou por não achar sua moto adequada para uma viagem mais longa, pra ele a volta pela cidade, mesmo que seja dentro do próprio bairro é pra ele uma viagem. Com isso deixo um aviso aos leitores: não importa o tamanho ou a cilindrada da sua moto, o que importa é o que você faz com ela. A chinesa de 50 centímetros cúbicos que te leva para o trabalho ou a escola, para todo que é lugar tem mais significados que uma “mil cilindradas” de última geração que mal sai da garagem.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Estradeiras e a mesmo tempo esportivas, trazida nos finais dos anos 1990, brigaram e muito...


Comparativo entre a Suzuki GS 500E e Honda CB 500

A extinção da Honda CB 500 e da Suzuki GS 500E supervalorizou os dois modelos de média cilindrada que pisaram no Brasil e por este motivo ambas acabaram se tornando um sonho para muitos, entretanto, para outros é o passo seguinte para quem sai de uma 250 cc e não consegue pular para uma 600 cc.

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Charmosas, estas duas têm muito em comum. Desde o motor exposto de dois cilindros, até o mesmo peso 173 kg (a seco) e propostas idênticas de uso, tanto urbano, como esportivo ou estradeiro. Claro que só podia ser a dupla. Honda CB 500 e Suzuki GS 500E. Veteranas e concorrentes acirradas no mercado brasileiro há mais de cinco anos – há mais de dez na Europa – elas são um sonho de consumo possível e por isso têm uma legião de fãs, que desfilam pelas ruas e estradas do País. Ou sonham com isso.
Com preços próximos ao de um automóvel de 1.000 cc, GS e CB marcam uma espécie de limite entre o sonho possível e o distante sonho das importadas. Montada no Brasil pelo Processo Produtivo Básico (PPB) a Honda CB 500 - com boa parte dos componentes vindos da Itália - uma 2003 custa hoje cerca de R$ 21.000 enquanto a Suzuki GS 500E - com muitas peças japonesas - pode ser encontrado um modelo 2004 por R$ 18.000. O que aumenta o dilema na hora de comprar, escolhendo entre motos próximas em custo e propostas, mas distantes em outros aspectos.
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Questão de gosto
Só olhando as motos, já é possível perceber na veterana Suzuki GS 500E um design recentemente atualizado. Apesar de ser vendida no Brasil desde 1994 (DUAS RODAS 209), esse ar mais moderno vem da remodelação ocorrida em 2001, (DUAS RODAS 311). Ela perdeu os semi-guidões e a suspensão ajustável e ganhou um guidão reto, suspensões tradicionais e tanque de combustível para 20 litros. Com isso ganhou posição de pilotagem mais confiável e maior autonomia. Mas ainda conservou um pouco do caráter esportivo ditado pelo perfil esguio e grafismos.
Sem grandes alterações de estilo desde seu lançamento em 1997 (DUAS RODAS 267) a Honda CB 500 oferece conforto com seu guidão reto e seu banco distante apenas 77 cm do solo - 79 cm na GS 500E. Isso representa uma vantagem para motociclistas mais baixos, deixando a GB 500 mais fácil de manobrar especialmente em baixa velocidade ou no trânsito. Mas em ambas os comandos são completos e fáceis de operar, inclusive com lampejador para os eficientes faróis de 55/60 Watt montados nas duas “á moda antiga”, em carcaças redondas e cromadas.
Ar ou líquido
Partidas acionadas e os motores já mostram suas diferenças. Na Suzuki GS 500E, o “tuc-tuc” forte e compassado revela um motor tradicional, refrigerado a ar, com 487 cc, dois comandos no cabeçote (DOHC) e duas válvulas por cilindro. Brigando com a gasolina brasileira, pelo menos até se aquecer, esse motor exige bom afinamento da dupla de carburadores Mikuni para funcionar sempre “redondo”.
Isso já não acontece com a Honda GB 500 que conta com motor mais compacto e evoluído, de 499 cc, com quatro válvulas por cilindro, duplo comando no cabeçote (DOHC) e um sofisticado sistema de refrigeração líquida.
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Nessa Honda, o combustível é pré-aquecido, graças a uma válvula que desvia o líquido do radiador para dutos especiais nas cubas dos carburadores Keihin. Isto até pode representar um custo adicional na manutenção, mas o resultado é um desempenho superior, que faz a CB “despachar” sua rival em qualquer estrada aberta…
A velocidade máxima chega a 183 km/h na Honda GB 500, cujo motor gera até 54 cv a 9.500 rpm. Já a Suzuki GS 500E chega aos 171 km/h com seus 52 cv a 9.200 rpm. O torque máximo é de 4,5 kgf.m a 8.000 rpm na CB 500, enquanto que
na GS 500E chega a 4,2 kgf.m a 7.500 rpm.
Econômicas (veja tabela de medições) têm autonomia excelente em viagens, quando a Suzuki GS 500E se beneficia de seu tanque de 20 litros, que lhe permite rodar mais de 470 quilômetros. Já a CB 500 mal passa dos 406 km com seu tanque de
18 litros
Números
CB 500GS 500
Velocidade Máxima183171km/h
Aceleração – 0 a 100 km/h5,45,5seg.
Aceleração – 0 a 400 m13,213,8seg.
Consumo médio22,323,9km/l
Frenagem a 100 km/h34,8235m
Dia-a-dia
De novo nas duas, a estabilidade é satisfatória para tocadas ousadas ou conservadoras, graças principalmente ao projeto dos quadros. Traz berço duplo lateral com traves de seção retangular na GS e berço duplo tradicional na GB 500, ambos em aço. Os dois modelos usam suspensões telescópicas na dianteira, mas está na traseira a grande diferença. A Honda GB 500 traz dois amortecedores, enquanto a GS 500 usa apenas um amortecedor. Apesar de ser “tradicional”, o bichoque da CB 500 pouco deve para a GS 500E, a não ser em situações críticas como pilotagem muito esportiva, quando pequenas oscilações podem ocorrer. Já em viagens com bagagem e garupa, basta ajustar as molas.
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Na hora de parar, a vantagem volta para a Honda GB 500, dotada de freios da grife italiana Brembo, progressivo e potente. Belas rodas em liga leve completam o conjunto ciclístico dessas estradeiras urbanas, que podem ser calçadas com várias opções de pneus (veja ficha técnica). Por fim, acessórios práticos como ganchos para bagagem e alças para os garupas dão o toque final.
Como “falta” nas duas motos, está a ausência de marcador de combustível nos painéis - de leitura analógica - onde a vantagem é novamente da Honda CB 500, pelo design e facilidade de leitura.
A conclusão é a de que se está diante de duas ótimas motos de média cilindrada (grandes para os padrões brasileiros, pelo menos no ponto de vista econômico). Versáteis, oferecem economia e prazer em uso urbano ou viagens, uma verdadeira “porta de entrada” para sonhos de motos maiores, O gosto pessoal faz a diferença final entre essas veteranas, que continuam válidas e, o melhor, no limite atual de sonho realizável para muitos.
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FONTE: http://www.revistaduasrodas.com.br/
equipe:MotosBR

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

As 10 motos mais roubadas do Brasil


A Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNSeg) fez um levantamento — a pedido do portal Terra — dos veículos mais roubados do Brasil, com base em números do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). Entre os 50 veículos que compõem a lista, que analisa apenas a quantidade de veículos furtados ou roubados entre 1º de janeiro e 30 de novembro, 10 são motos.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Estradeira de volta em 2013

Acompanhando a tendência da concorrente direta Yamaha, a Honda decide trazer de volta uma motocicleta, ou melhor um mito, a NX Falcon.