A pouco mais de um ano recebi um
duro golpe nas minhas emoções, minha CBX 250 Twister deu sinal de cansaço.
Primeiro foi o cabeçote e depois a parte de baixo do motor que deu pau, com
seus 57mil rodados em nove anos e de uso. Depois de muito conversar com meu
velho, levando em conta as minhas condições econômicas e o estado da bike,
resolvemos que a TWI, minha companheira há um ano e um mês seria vendida.
Com o coração partido e lágrimas
nos olhos coloquei a foguetinha (apelido dela) encima da caminhonete pra nunca
mais ser vista, ela era famosa por bater de igual com as belezuras da época, as
CB’s 300, e a única certeza que eu tinha é que eu ia sentir saudade dos seus
140 quilos, dos seus 13 segundos de 0 a 100 Km/h, do seu ronco falhado, grosso
em baixa e ardido em alta.
Então chegou a hora de escolher
outra bike. O sonho da Kasinski GTR 250 se tornava impossível, e insustentável,
então eu tinha que pegar uma 125 ou 150, a Sundown STX, 125 ou 200 foi
desaconselhada pela dificuldade em repor peças, mesmo problema da Kasinski,
então o jeito foi as nacionais tradicionais, Honda ou Yamaha.
Duas motos me foram apresentadas,
uma CG 150 KS 2009, Mix, mas sem o dispositivo PGMFI e uma YBR 125K Factor
2011. Por duas semanas eu experimentei as máquinas e optei por ficar com a
Yamaha, o motivo: ser menos visada em questões de roubo, muito comuns por aqui
na época. Depois, vendo as possibilidades de estilização das motos, percebi que
seria melhor ter ficado com a Titan, pois gosto de colocar número nas motos,
como as de corrida, e a titan permitiria colocar tanto o número quando o nome,
tipo sanguíneo na frente, mas a injeção eletrônica, além da questão acima
citada me deixaram com a Yamaha.
A princípio o desingn arrojado,
emprestado da Fazer 2008 e a luz de preparo do carburador, além dos piscas
dobráveis eram a sensação da moto, o escapamento silencioso e econômico eram
outros atrativos até que duas coisas aconteceram: a garantia venceu e o
escapamento estragou, defeito de fábrica, o catalisador se soltou, e como estava
raspado embaixo não pode ser trocado.
Então foi hora de começar a
mecher na pretinha, apelido que dei a ela, já que era a primeira moto preta que
eu tinha. Primeiro foi o escape, o da ybr 2008 foi reconstruído, encurtado 10
centímetros, a ponteira voi ventilada, ganhou mais saídas de ar, o que eu fiz
em casa com uma furadeira, o ronco ficou ardido, mas muito escandaloso, o que
resolvi com uns rebites, a moto ficou silenciosa em baixa e com um ronco
fininho em alta. A moto ficou violenta, 150 nenhuma pegava, mas eu sempre
amanhei das fan 2008, sempre fui um admirador dos motores de vareta, justamente
por isso, a alta resistência em altas rotações, ao contrário dos OHC, que se
forçar o giro de romper a corrente de comando.
O escape deu mais potencia a
moto, e uma alteração no gicleur de alta se tornou inviável, pois poderia
afogar o motor. Depois pensei em uma modificações na aerodinâmica e na
ciclística. A primeira opção foi inclinar o guidão mais à frente, a moto ganhou
estabilidade, mas empinar, o que nunca foi meu desejo era complicado, ainda
mais com a suspensão dianteira rebaixada em três centímetros, o que foi mantido
enquanto o guidão foi posicionado mais atrás, virado pra o lado quase os
comandos de luz encostam no tanque, ficou com cara de motão, e mais confortável
de pilotar, já que a coluna fica mais ereta, e mais peso atrás deixa a moto
mais solta. Além disso a suspensão traseira foi elevada até o ultimo ponto da
pré-carga, eu acho os calços alongadores esteticamente feios. Depois foi a vez
de pintar as luzes, o pisca e a lanterna, estão com a lente preta agora, falta
apenas o filtro de ar de competição e as rodas são um problema: não sei se
mantenho raiadas ou coloco liga-leve, sendo raiadas, serão de 72 raios e usarei
R17” na traseira, se for de liga-leve, certamente manterei os tradicionais R
18” nas duas rodas, mas as rodas serão verde-cana ou laranja, mas são outros
planos ainda falta o freio a disco e a balança de CBX 200 ou Dafra Apache
Ta bom!!!kkkkkk!!!
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