segunda-feira, 23 de julho de 2012

Estradeira de volta em 2013

Acompanhando a tendência da concorrente direta Yamaha, a Honda decide trazer de volta uma motocicleta, ou melhor um mito, a NX Falcon.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Preparação da YBR 125 Factor


A pouco mais de um ano recebi um duro golpe nas minhas emoções, minha CBX 250 Twister deu sinal de cansaço. Primeiro foi o cabeçote e depois a parte de baixo do motor que deu pau, com seus 57mil rodados em nove anos e de uso. Depois de muito conversar com meu velho, levando em conta as minhas condições econômicas e o estado da bike, resolvemos que a TWI, minha companheira há um ano e um mês seria vendida.
Com o coração partido e lágrimas nos olhos coloquei a foguetinha (apelido dela) encima da caminhonete pra nunca mais ser vista, ela era famosa por bater de igual com as belezuras da época, as CB’s 300, e a única certeza que eu tinha é que eu ia sentir saudade dos seus 140 quilos, dos seus 13 segundos de 0 a 100 Km/h, do seu ronco falhado, grosso em baixa e ardido em alta.
Então chegou a hora de escolher outra bike. O sonho da Kasinski GTR 250 se tornava impossível, e insustentável, então eu tinha que pegar uma 125 ou 150, a Sundown STX, 125 ou 200 foi desaconselhada pela dificuldade em repor peças, mesmo problema da Kasinski, então o jeito foi as nacionais tradicionais, Honda ou Yamaha.
Duas motos me foram apresentadas, uma CG 150 KS 2009, Mix, mas sem o dispositivo PGMFI e uma YBR 125K Factor 2011. Por duas semanas eu experimentei as máquinas e optei por ficar com a Yamaha, o motivo: ser menos visada em questões de roubo, muito comuns por aqui na época. Depois, vendo as possibilidades de estilização das motos, percebi que seria melhor ter ficado com a Titan, pois gosto de colocar número nas motos, como as de corrida, e a titan permitiria colocar tanto o número quando o nome, tipo sanguíneo na frente, mas a injeção eletrônica, além da questão acima citada me deixaram com a Yamaha.
A princípio o desingn arrojado, emprestado da Fazer 2008 e a luz de preparo do carburador, além dos piscas dobráveis eram a sensação da moto, o escapamento silencioso e econômico eram outros atrativos até que duas coisas aconteceram: a garantia venceu e o escapamento estragou, defeito de fábrica, o catalisador se soltou, e como estava raspado embaixo não pode ser trocado.
Então foi hora de começar a mecher na pretinha, apelido que dei a ela, já que era a primeira moto preta que eu tinha. Primeiro foi o escape, o da ybr 2008 foi reconstruído, encurtado 10 centímetros, a ponteira voi ventilada, ganhou mais saídas de ar, o que eu fiz em casa com uma furadeira, o ronco ficou ardido, mas muito escandaloso, o que resolvi com uns rebites, a moto ficou silenciosa em baixa e com um ronco fininho em alta. A moto ficou violenta, 150 nenhuma pegava, mas eu sempre amanhei das fan 2008, sempre fui um admirador dos motores de vareta, justamente por isso, a alta resistência em altas rotações, ao contrário dos OHC, que se forçar o giro de romper a corrente de comando.
O escape deu mais potencia a moto, e uma alteração no gicleur de alta se tornou inviável, pois poderia afogar o motor. Depois pensei em uma modificações na aerodinâmica e na ciclística. A primeira opção foi inclinar o guidão mais à frente, a moto ganhou estabilidade, mas empinar, o que nunca foi meu desejo era complicado, ainda mais com a suspensão dianteira rebaixada em três centímetros, o que foi mantido enquanto o guidão foi posicionado mais atrás, virado pra o lado quase os comandos de luz encostam no tanque, ficou com cara de motão, e mais confortável de pilotar, já que a coluna fica mais ereta, e mais peso atrás deixa a moto mais solta. Além disso a suspensão traseira foi elevada até o ultimo ponto da pré-carga, eu acho os calços alongadores esteticamente feios. Depois foi a vez de pintar as luzes, o pisca e a lanterna, estão com a lente preta agora, falta apenas o filtro de ar de competição e as rodas são um problema: não sei se mantenho raiadas ou coloco liga-leve, sendo raiadas, serão de 72 raios e usarei R17” na traseira, se for de liga-leve, certamente manterei os tradicionais R 18” nas duas rodas, mas as rodas serão verde-cana ou laranja, mas são outros planos ainda falta o freio a disco e a balança de CBX 200 ou Dafra Apache



Tomara que venha pra o Brasil...


A parceira indiana da Dafra, a TVS, apresentou o modelo Apache RTR 180 equipado com ABS.
Após a Honda lançar com pioneirismo o sistema de ABS — anti-lock braking system — em motos de 300 cm³, a TVS dá um passo além. A fabricante indiana acaba de mostrar sua Apache RTR 180 dotada com o dispositivo de frenagens. Com isso, é a primeira empresa do setor de duas rodas da Índia a contar com o ABS e inaugura a entrada do equipamento nas motos de baixa cilindrada.

A escolhida para receber o ABS foi a RTR Apache 180, um modelo urbano. Vale lembrar que a TVS possui um acordo com a Dafra e em breve teremos a Apache 150 rodando pelas ruas de nosso país. A marca brasileira apresentou a moto durante o último Salão Duas Rodas, realizado em outubro de 2009. Na ocasião, nada se comentou sobre uma possível vinda para o brasil do modelo da RTR 180 e nem mesmo sobre o ABS.

A RTR 180 com ABS foi apresentada durante o Delhi Auto Expo 2010 e o sistema incorporado à moto foi desenvolvido em parceria com a fabricante alemã Continental AG, que também fabrica componentes para a BMW.

A RTR 180 Apache com ABS estará disponível nas cores branco, cinza, amarelo e preto e virá equipada com painel digital.


Ficha Técnica:

Motor: monocilíndrico, 4T,
Cilindrada: 177,4 cc
Potência máxima: 17,3 HP a 8.500 rpm
Torque máximo: 15,5 Nm a 6.500 rpm
Câmbio: 5 marchas
Peso (seco): 137 Kg
Tanque de combustível: 16 litros
Pneu dianteiro: 90/90 x 17”
Pneu traseiro: 110/80 x 17”
Suspensão dianteira: garfo telescópico
Suspensão traseira: balança retangular com amortecedores à gas
Freio dianteiro: disco em forma de margarida de 270 mm
Freio traseiro: disco em forma de margarida de 200 mm com sistema ABS
Comprimento: 2.085 mm
Largura: 730 mm
Altura total: 1.100 mm