Nos acostumamos a ver Honda e Yamaha de engalfinhando em todos os segmentos do mercado de motocicletas, a briga se dá em todos os segmentos possíveis, sendo acentuada a partir da virada do século XX para o XXI. Nessa primeira década de século as japonesas brigaram em todos os segmentos do mercado brasileiro, as brigas são em todos os segmentos
YBR 125 e CG, Biz e Cripton, Bros e XTZ, Lander e Tornado, Fazer e Twister, Teneré 600 e Falcon, Fazer 600 e Hornet, Teneré 250 e XRE 300, a briga entre YBR e CG se dá até hoje, mas as coisas mudaram a partir de 2008, com a entrada das chinesas no mercado, Shineray, Traxx, Dayun, Marva, Hao Bao e Wuyang vieram com tudo no segmento até as 150cc, mas ganharam mesmo foi nas bikes abaixo de 100cc, manutenção fácil, e os benefícios da não necessidade de registro do veículo e habilitação do condutor fizeram com que as cinquentinhas, como são chamadas, reinassem dentro das cidades.
Mas a briga aqui é entre as pequenas gigantes. O segmento em torno das 250cc , isso inclui as motos entre as 200 e 300cc.
A descontinuação da Strada em 2002 deixou a Honda como única montadora no Brasil a ter uma esportiva de baixa cilindrada, a Twister reinou até 2005, quando a sempre atrasada e inovadora Yamaha inaugura as motos injetadas com a inicialmente chamada YBR 250, a Fazer, ambas brigaram sozinhas até 2007, quando a Kasinski chega com as naked GT e carenada GTR 250, além das 650, que concorrem com a Hornet, as Fazer 600 e a Bandit, da Suzuki, depois em 2008 chegam as Shineray 200cc, remodeladas em 3 modelos, carenada de passeio, naked e carenada esportiva, chamando atenção para a injeção eletrônica, os freios a disco duplo na dianteira e disco simples na traseira, além do painel digital. Quem também teve uma rápida passagem pelo segmento foi a Dafra Apache, mas logo retornou às 150cc.
Em 2010 um duro golpe nessa briga, a Kasinski volta remodelada e com injeção eletrônica, a Kawazaki lança a Ninja 250R, a Ninjinha, e a Dafra ganha a briga da Sundown e da Daelim para lançar a VJF 150 Fi4, depois a marca lança uma pra concorrer com as lideres de mercado Fazer e CB 300, a Next, sendo assim a Dafra junta-se à Kasinski e Shineray tendo na mesma categoria uma Sport e uma naked. Concorrendo com as tradicionais Honda e Yamaha, e ao mesmo tempo com as recém chegadas. Honda e Yamaha têm esportivas no segmento, mas preferem mante-las na Europa e America do Norte, são Honda CBR 250R e a Yamaha R4, ambas carenadas, injetadas, com painel digital e motor refrigerado a água, com o motor de 250cc, mas as duas lideram o mercado mesmo assim.
Dafra, Daelim e Sundown disputaram, mas quem lançou a concorrente direta da Ninja 250 e da Kasinski Gtr 250 foi a Dafra.
Pra concorrer com a Ybr/YS 250 Fazer e a CB 300 R a Dafra traz a Next, a primeira 250 fabricada ela marca indiana.
Boa de briga chegou para revolucionar o mercado, desde 2008 no Brasil, esse DOCH V2 de 250 cm3 veio pra dar o que falar.
Chegou em 2010 para acentuar a disputa no segmento dominado por Honda e Yamaha, com uma fraca presença da coreana Kasinski, a ninja 250 é a segunda a implementar o segmento no Brasil.
A velha e conhecida CBzinha, com está sendo chamada é uma remodelação da já cansada e ultrapassada CBX 250 Twister, com 291 cm3 em um DOHC Monocilíndrico alimentado a injeção eletrônica, mantém a fama da sua predecessora, bebe muito, anda pouco, mas tem uma força monstruosa.
A Fazer chegou ao mercado em 2005 para concorrer com a líder monopolizadora do segmento CBX 250 Twister, da sua eterna rival Honda, a novidade em relação à concorrente era a injeção eletrônica, além de uma maior robustez, a fazer mais parece uma 500cc, larga e curta, enquanto a twister era magrinha.
A esportiva de baixa cilindrada da Honda chegou ao mercado em 2001 e foi descontinuada em 2009, pois o DOHC monocilíndrico de 250 cm3 já não batia no SOHC da Fazer nem no V2 da Kasinski. Fazendo em média 18 Km/l de gasolina, via fácil os 150 Km/h, um motor de resposta rápida, mais parecia um bicilíndrico em linha, a frente abaixava em uma folga no acelerador ou subia em uma acelerada violenta, a fama de pesadona e amarrada fez com que fosse remodelada para a CB 300R, sua estrutura voltada para competições foi aproveitada na primeira geração da CBR 250RR.
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